A Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco) realizou encontros em Brasília para tratar de demandas do setor junto ao Ministério da Agricultura. Participaram da agenda o presidente Edemundo Gressler, a vice-presidente Elizabeth Amaral Lemos, a superintendente de Registro Genealógico, Magali Moura, e o superintendente suplente, Sérgio Muñoz.
Exportação de lã e material genético
A primeira reunião contou com o fiscal federal e coordenador de trânsito nacional e internacional, Luiz Felipe Ramos Carvalho, e abordou protocolos para a exportação de lã suja para a China e de material genético para a Colômbia. Segundo Magali Moura, os processos estão avançados e o retorno oficial deve ocorrer em breve.
No caso do Mercosul, a Arco recebeu atualização positiva sobre a revisão da resolução que permitirá a exportação de material genético ovino para Paraguai, Argentina e Uruguai, ampliando as possibilidades de comércio regional.
Controle de material genético e regulamentações
Em reunião com Marta Bravo, chefe da Divisão de Material Genético Animal, foram discutidas normas complementares à lei de 2024, que regula o controle genético animal e a obtenção de clones para produção zootécnica. As regras deverão detalhar os requisitos do registro do material genético de ovinos, garantindo rastreabilidade e segurança jurídica para o setor.
Normas sobre importação de ovinos e bem-estar animal
Durante a tarde, representantes da Arco se reuniram com Marcelo Mota, diretor do Departamento de Saúde Animal, e equipe do DSA, para discutir a revisão da normativa de importação de material genético, atualmente abrangendo bovinos e bubalinos. A proposta é criar regras específicas para ovinos e caprinos, diferenciando-os dos animais de maior porte.
Também foi abordada a consulta pública sobre a portaria de transporte de animais de produção, incluindo medidas de bem-estar animal. A Arco sugeriu ajustes quanto à mistura de espécies no mesmo transporte, tempo de viagem e condições de gestação, buscando adequação à realidade das feiras e transportes de ovinos.
Expectativa positiva para o setor
Magali Moura avaliou a agenda como produtiva e reforçou a importância do diálogo com o Ministério da Agricultura. “Voltamos de Brasília com bastante esperança de que as demandas do setor ovino avancem da melhor forma possível, garantindo segurança, bem-estar animal e maior competitividade no mercado”, concluiu.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio