O setor de serviços alcançou uma marca histórica em 2023: 15 milhões e 200 mil trabalhadores, 7,1% a mais que no ano anterior e quase 20% acima do nível pré-pandemia.
Os dados fazem parte da Pesquisa Anual de Serviços, divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE e revelam também que, das 34 atividades do setor de serviços que foram analisadas, cinco concentravam 47% dos postos de trabalho gerados, com destaque para serviços de alimentação, com 1,8 milhão de empregos:
Destaque também para a geração pelas áreas de serviços técnicos, transporte de cargas, limpeza/paisagismo e apoio administrativo.
Ainda de acordo com o IBGE, em 2023, o Brasil contava com 1 milhão e 700 mil empresas de serviços. Juntas, elas pagaram R$ 592 bilhões e meio de reais em salários, retiradas e outras remunerações.
Isso equivale a 2,3 salários mínimos mensais por funcionário, em média.
Análise por atividade mostra que a maior média salarial foi registrada por serviços de informação e comunicação, que pagou, em média de 4,7 salários mínimos mensais a cada trabalhador.
Já a análise por unidade da federação mostra que São Paulo, Rio de Janeiro e DF tiveram os maiores salários; Acre, Roraima e Piauí, os menores.
As empresas do setor de serviços faturaram, ao todo, 3 trilhões e 400 bilhões em 2023, sendo que 45% desse total foi faturado em São Paulo.