O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, ordenou nesta terça-feira (26) que a Polícia Penal do Distrito Federal realize monitoramento contínuo na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que cumpre prisão domiciliar.
De acordo com a determinação, as equipes devem acompanhar o local em tempo real, de forma discreta, sem expor os agentes ou interferir na rotina da vizinhança. A utilização de uniformes e armamento ficará a critério da corporação.
Medida atende recomendação da PGR
O reforço na vigilância foi motivado por um parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), que apontou risco de fuga do ex-presidente. Moraes considerou a medida “adequada e necessária”, sobretudo diante da proximidade do julgamento da ação penal 2.668.
A PGR havia enviado sua manifestação favorável à intensificação do monitoramento no dia anterior, segunda-feira (25).
Comunicação às autoridades e à defesa
O ministro também determinou que a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal seja informada para adotar providências cabíveis. Os advogados de Bolsonaro deverão ser intimados sobre a decisão, e a PGR terá cinco dias para se pronunciar sobre questões pendentes do processo.
Origem do pedido de reforço
O pedido de ampliação da vigilância foi inicialmente apresentado pelo deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), líder do PT na Câmara, e encaminhado ao STF pela Polícia Federal, que destacou a necessidade de acompanhamento mais rigoroso.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio