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IGP-M, a “inflação do aluguel”, sobe 0,42% em setembro, mas registra deflação no acumulado do ano

O Índice Geral de Preços–Mercado, o IGP-M, apurado pela Fundação Getúlio Vargas, registrou alta de 0,42% em setembro, superior à taxa de 0,36% registrada em agosto.

Significa que, acordo com as apurações da FGV, a média dos preços de produtos e serviços no país encareceu no nono mês do ano.

O IGP-M é um indicador usado para reajustar contratos, incluindo os contratos de aluguel, e é por isso que conhecido como ‘inflação do aluguel’, apesar de monitorar os preços de produtos e serviços, e não da moradia.

O IGP-M é composto por 3 subíndices. O que mede os preços ao produtor, que é o de maior peso, o que monitora os preços cobrados do consumidor, com peso intermediário, e o índice que considera produtos e serviços da construção civil, que é o que pesa menos na composição final.

Em setembro, a taxa do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 0,49% e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,21%

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou taxa de 0,25%, após deflação de 0,07% registrada em agosto.

As principais pressões do IPC vieram do encarecimento da energia elétrica residencial, das passagens aéreas, das refeições em bares e restaurantes, do valor do condomínio residencial e dos planos e seguros de saúde.

Por outro lado, alguns produtos e serviços que compõem o IPC registraram queda nos preços e impediram um avanço maior do indicador, como o tomate, o cinema, o desodorante, o alho e a gasolina.

Com o resultado de setembro, o IGP-M agora acumula queda de 0,94% no ano, mas alta de 2,82% nos últimos 12 meses.

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