Levantamento mostra disparidade na oferta de exames de imagens entre SUS e planos de saúde

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Quem possui plano de saúde tem duas vezes mais acesso a exames de imagem do que quem depende do Sistema Único de Saúde.

É o que revela um levantamento do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem.

A pesquisa, realizada pela primeira vez, avaliou acesso a cinco exames: raio-X, com exceção do odontológico, mamógrafo, ultrassom, tomógrafo computadorizado e ressonância magnética.

O ano avaliado foi 2023. No período, foram registrados no sistema público de saúde 634, 41 exames por grupo de mil usuário do SUS.

Já entre os beneficiários de planos de saúde essa proporção chegou a mil 323,37 exames por grupo de mil pessoas.

O levantamento aponta, portanto, que o acesso para quem depende do SUS é muito mais restrito do que pra quem pode pagar por um plano.

Quanto ao tipo de exame, o que revelou uma diferença menor foi o de raio-X: no Sistema Único de Saúde são realizados 401 procedimentos do tipo por cada mil usuários.

Entre os beneficiários de planos de saúde esse número fica em 544.

A maior disparidade é em relação à ressonância magnética: somente 13,8 no SUS enquanto no convênio esse número é de 181,22 por mil usuários.