Novo implante contraceptivo hormonal começa a ser oferecido pelos planos de saúde.
Tem direito ao Implanon mulheres de 18 a 49 anos de idade.
O implante é uma pequena haste flexível inserida sob a pele do braço.
O procedimento é simples e feito em consultório médico com anestesia local. Ele vai liberando, de forma contínua, o hormônio etonogestrel, que é um derivado da progesterona. Assim, impede a ovulação e a gravidez.
O implante tem duração de até três anos e é considerado o método mais eficaz para prevenção da gravidez, melhor que a vasectomia, para os homens, e que o DIU hormonal.
O Implanon não deve ser usado por mulheres com histórico de câncer de mama, doença hepática grave, sangramento vaginal sem diagnóstico ou alergia ao etonogestrel.
Caso o plano de saúde recuse a cobertura, a beneficiária deve registrar reclamação na operadora.
Se não houver solução, a saída é acionar a Agência Nacional de Saúde Suplementar.
A expectativa é que o Sistema Único de Saúde comece a oferecer essa opção de método contraceptivo ainda este ano.