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Agropecuária foi único dos 5 grandes setores da economia que demitiu mais do que contratou em agosto

Números do Caged, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho, revelam que o Brasil criou 147.358 empregos com carteira assinada em agosto.

De acordo com informações repassadas pelas empresas para a pasta federal, foram registradas no mês 2.239.895 contratações e 2.092.537 demissões, o que resultou em um saldo positivo de pouco mais de 147 mil vagas formais.

Em relação a julho, o mês imediatamente anterior, a criação de vagas de emprego com carteira assinada em agosto representa um crescimento de 9,8%, mas, em relação a agosto do ano passado, uma queda de 38%.

Foi o pior resultado para o mês de agosto desde 2020, início da série histórica do Novo Caged.

Considerando o acumulado de 2025, entre janeiro e agosto, o país já gerou pouco mais de 1 milhão, 500 mil novas vagas.

Ainda de acordo com os dados oficiais, em agosto, quatro dos cinco setores da economia contrataram mais do que demitiram, com destaque, mais uma vez, para o setor de serviços, que fechou o mês com 81 mil novos profissionais com carteira assinada.

Comércio, com a criação de pouco mais de 32 mil e 600 vagas, aparece na sequência. Indústria e Construção também contrataram mais do que demitiram em agosto, o que só não aconteceu na Agropecuária.

No oitavo mês do ano, o setor demitiu 2.665 pessoas a mais do que contratou.

Ainda de acordo com os dados do Caged, os brasileiros contratados com carteira assinada em agosto firmaram contratos para receber, em média,  R$ 2.295,01, R$ 12,70 a mais em relação ao salário médio registrado em julho.

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