Canudo que detecta metanol deve chegar ao mercado em breve, custando R$ 2

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Pesquisadores da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) criaram um canudo biodegradável capaz de identificar metanol em bebidas adulteradas — e o dispositivo deve chegar ao mercado em breve, por cerca de R$ 2.

O canudo muda de cor ao entrar em contato com a bebida contaminada.

A ideia é facilitar a identificação de metanol em destilados, evitando casos de intoxicação.

O projeto, desenvolvido ao longo de dois anos por um grupo do Departamento de Química da UEPB, já está em processo de registro de patente e passando por testes finais.

A recente repercussão dos casos de intoxicação por metanol registrados principalmente em São Paulo fez com que empresas demonstrasse interesse em produzir o canudo em larga escala.

Segundo os pesquisadores envolvidos no desenvolvimento do canudo, o produto é simples de usar e pode ser adotado por bares, restaurantes e distribuidores.

Além do canudo, a equipe de pesquisadores também desenvolveu um método que usa radiação infravermelha para detectar substâncias que não fazem parte da composição original das bebidas.

O sistema que é capaz de detectar adulterações em garrafas ainda lacradas mostrou taxa de acerto de 97%.