Preços cobrados nos supermercados registraram queda no mês de setembro.
É o que mostra pesquisa mensal realizada pela associação brasileira do setor, a Abras.
A entidade monitora os preços de uma cesta de 35 produtos mais consumidos em supermercados, entre alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza.
O recuo, frente aos preços registrados em agosto, foi de 0,64% – aliás, foi o quarto mês seguido de queda nos preços da cesta do supermercado.
Na média, para encher o carrinho com os 35 produtos mais consumidos, o consumidor gastou, no nono mês do ano, 799 reais e 70 centavos, 5 reais e 15 centavos menos do que 804 reais e 85 centavos gastos em agosto.
O valor, segundo a Abras, ficou próximo ao nível registrado em dezembro de 2024, quando a cesta encerrou o mês em R$ 794,56.
O comportamento de alguns itens no mês de setembro merece destaque.
Os produtos básicos da alimentação seguiram em queda, com destaque para o arroz, o açúcar refinado, a massa sêmola de espaguete, o feijão, a farinha de mandioca e a farinha de trigo, o leite longa vida e o café torrado e moído.
Entre as proteínas animais, houve redução nos preços dos ovos, do frango congelado, do pernil e do corte dianteiro da carne bovina.
Destaque também para as reduções nos preços do tomate, da cebola, da batata e da água sanitária.
Entre agosto e setembro, no entanto, alguns produtos encareceram e impediram um recuo maior do preço da cesta. Caso, por exemplo, do óleo de soja, da margarina cremosa, do extrato de tomate, do corte traseiro da carne bovina, do creme dental, do papel higiênico, do xampu e do sabonete, do detergente líquido para louças e do desinfetante.






