As regiões metropolitanas do Brasil registraram os menores níveis de desigualdade entre ricos e pobres desde 2012, ano em que começaram as medições realizadas pelo Observatório das Metrópoles.
Mesmo assim, a diferença ainda é enorme.
No ano passado, os 10% mais ricos ainda ganharam 15,5 vezes mais que os 40% mais pobres.
A renda média dos ricos em 2024 foi de R$ 10.400 por pessoa, contra uma renda média de R$ 670 por pessoa entre os mais pobres.
O estudo analisa a desigualdade por meio do coeficiente de Gini, que que é um indicador internacional, que varia de 0 a 1 e mede a desigualdade de renda em um país.
Nessa escala, quanto mais perto de 1 fica o resultado, maior é a concentração de riqueza.
Nas regiões metropolitanas, o índice Gini caiu de 0,550 em 2023 para a mínima de 0,534 em 2024, um recuo de quase 3%.
Além disso, nesse patamar, o indicador está 5,5% abaixo da máxima da série, que foi a marca de 0,565, registrada em 2021, em meio à pandemia de covid-19.