Hemodiálise em Sorriso traz mais conforto aos pacientes de Lucas do Rio Verde

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(Foto: Ascom Prefeitura/Victor Pauletti)

Desde o início do mês de outubro, os pacientes de Lucas do Rio Verde que necessitam de hemodiálise, estão realizando o procedimento no Instituto Nefrológico de Sorriso (Inematt), a 65 km de distância.

Antes, o tratamento era ofertado em Sinop, cerca de 150 km de distância. E os pacientes tinham que viajar quase cinco horas, entre ida e volta. Hoje, todo o percurso é feito em duas horas.

A secretária municipal de Saúde de Lucas do Rio Verde, Dra. Fernanda Heldt Ventura, explica que a transferência dos pacientes vinha sendo discutido há quase dois anos.

Na última semana, ela visitou a unidade, a fim de conhecer melhor toda a estrutura. Atualmente, 27 pacientes de Lucas do Rio Verde realizam o tratamento na clínica.

“Foi um processo longo, porque não é um serviço simples. Estamos muito felizes e satisfeitos com a estrutura que estamos vendo aqui. Com certeza, vai trazer mais qualidade de vida aos pacientes”, ressalta a secretária.

(Foto: )

A hemodiálise é um método de depuração sanguínea, quer dizer, filtragem do sangue. O procedimento é necessário quando os rins do paciente param de funcionar.

Segundo o médico nefrologista Dr. Vitor Carlos Vieira, o mal funcionamento ou paralisação das funções renais ocorrem, geralmente, em pacientes hipertensos, diabéticos ou com doenças próprias dos rins (nefrite).

“O paciente vem aqui e a máquina filtra o sangue dele, removendo as impurezas que o rim já não remove. Geralmente, são três vezes por semana, quatro horas por sessão. Sem esse processo, ele não sobreviveria”.

Em tratamento desde março deste ano, o aposentado Adão Martins dos Santos, 65, conta que a mudança para o Inematt em Sorriso melhorou muito para todos.

Segundo ele, antes, os pacientes saiam de casa por volta das 14 horas, chegavam em Sinop por volta das 16h30 e retornavam para Lucas do Rio Verde de madrugada.

“A mudança foi total. Eu agradeço primeiro a Deus, segundo ao prefeito e terceiro, a secretária que correu atrás. A gente chega quatro, quatro e pouco. Pra mim foi uma benção”, finaliza o senhor Adão.