Nos dias 1º e 2 de outubro, o Hospital São Lucas realizou a 3ª Capacitação sobre o Fluxo Interno de Atendimento ao Paciente Vítima ou Suposta Vítima de Violação de Direitos, com o objetivo de aprimorar o acolhimento e a assistência prestada na unidade, especialmente nos setores de Urgência e Emergência.
A formação teve como foco apresentar a rotina de atendimento aos colaboradores recém-admitidos e promover a reciclagem dos profissionais já atuantes, reforçando a importância do alinhamento entre as equipes diante de situações que envolvem violência contra mulheres e pessoas em condição de vulnerabilidade.
De acordo com a psicóloga hospitalar Ellen Cristine Kanasué Matos de Moura, a capacitação reforça o compromisso do hospital com o atendimento humanizado e responsável. “Realizamos a capacitação com o intuito de apresentar a rotina de assistência e reciclar o conhecimento das equipes. Explanamos sobre os Protocolos Municipais de Atendimento às Mulheres e Vulneráveis em Situação de Violência, uma construção conjunta entre as instituições da rede — Judiciário, Saúde, Educação, Forças de Segurança, entre outras — e destacamos a importância do atendimento empático, ético, humanizado e sigiloso ao paciente em contexto vulnerável”, explicou.
A capacitação foi mediada por Adriane Welter, gerente assistencial (COREN 74204), Ellen Cristine, psicóloga hospitalar (CRP 18/02609), e Carlos Alberto Ferreira de Lima, assistente social (CRESS 5094/D MT). O público-alvo foi composto por profissionais da Equipe Assistencial e Médica da Urgência e Emergência, da Recepção e novos colaboradores da instituição.
Durante o encontro, também foram apresentadas as instalações da Sala da Psicologia/Acolhimento, espaço reservado para atendimentos em ambiente de privacidade e segurança, quando o paciente não apresenta risco de intercorrência.
Com iniciativas como essa, o Hospital São Lucas reafirma seu compromisso com a formação continuada de suas equipes e com a qualidade no cuidado prestado a cada paciente, especialmente àqueles que se encontram em situações de fragilidade e merecem um acolhimento ético e sensível.