Mercado financeiro reduz estimativa para a inflação em 2025

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Mercado financeiro faz nova redução da estimativa de inflação para 2025, mas índice previsto continua superando o teto da meta.

A mais recente edição do Boletim Focus, publicação semanal do Banco Central com as projeções dos principais indicadores econômicos, reduz a projeção de alta do custo de vida do brasileiro, medido pelo IPCA, de 4,80%, na semana passada, para 4,72% esta semana.

Apesar do recuo, no atual patamar, a estimativa para a inflação continua acima do teto da meta, que é 4,5% para este ano, já que o centro da meta foi definido pelo Conselho Monetário Nacional em 3% para este ano.

A meta é considerada cumprida quando a inflação fica dentro dos limites, considerando a margem de um ponto e meio percentual para cima ou para baixo. Ou seja, esse ano, pode oscilar entre 1,5% e 4,5%.

Em setembro, a inflação oficial, divulgada pelo IBGE, fechou em 0,48%.

Com isso, índice acumulado em 12 meses alcançou 5,17%, ficando, portanto, acima do teto da meta de até 4,5%.

Lembrando que o principal objetivo da meta de inflação é garantir que haverá alta controlada no custo de vida das pessoas, sem prejudicar nem os preços e nem o poder de compra da população, indicando um crescimento sustentável e saudável da economia do nosso país. 

O Banco Central usa, como principal ferramenta para perseguir a meta de inflação, a Selic, que é a taxa básica de juros.

Quando em patamares mais altos, tende a segurar os preços, porque encarece o crédito e desestimula o consumo. 

Em níveis mais baixos, a Selic deixa o controle da inflação mais vulnerável, porque o crédito fica mais barato, o consumo aumenta e os preços, também. 

A Selic está atualmente em 15% ao ano e a principal aposta do mercado financeiro é que permaneça neste patamar pelo menos até o fim do ano.