Dados mais recentes do Dieese mostram que diminuiu o número de jovens brasileiros que não estudam e nem trabalham.
No 2° trimestre deste ano, praticamente 18% da população entre 14 e 29 anos estavam sem trabalho e fora da escola.
Esse percentual representa cerca 8 milhões e 900 mil jovens entre os 49 milhões e meio de habitantes dessa faixa etária.
É a menor quantidade dos últimos 10 anos.
Esses jovens são popularmente conhecidos como nem-nem; no entanto, de acordo com o Dieese, o termo mais apropriado para o jovem brasileiro que não trabalha e nem estuda seria sem-sem.
Isso porque os dados indicam que, aqui no Brasil, essa é uma fase passageira. O Dieese diz que ficar sem trabalho e fora da escola é, em geral, situação transitória ou eventual e acontece porque os jovens estão mais propensos a aceitar postos de trabalho precários, sem estabilidade e com alta rotatividade de mão de obra.
A situação tem, na maioria dos casos, relação direta com a condição socioeconômica. A maioria dos jovens sem-sem pertence às classes mais pobres da sociedade.
Segundo o Dieese que os jovens não estão, de fato, parados. A maioria deles está em busca de trabalho enquanto cuida de outras tarefas ou realiza cursos não regulares.