O agronegócio brasileiro vive um salto tecnológico silencioso, mas altamente lucrativo. Grandes produtores de grãos, café, cana-de-açúcar e hortifrúti estão adotando soluções de Inteligência Artificial que substituem a “intuição de campo” por análises preditivas em tempo real.
Empresas como a Solinftec, pioneira em automação agrícola, e a Agrosmart, com foco em sensoriamento remoto e big data, estão entregando aos produtores ferramentas que mapeiam desde o microclima da fazenda até o nível de nitrogênio no solo por metro quadrado.
Combinadas com a IA da Climate FieldView™️ (do grupo Bayer), essas tecnologias permitem:
- Previsão de pragas com até 15 dias de antecedência;
- Economia de até 40% em água e fertilizantes com irrigação inteligente;
- Otimização do plantio por zonas de produtividade;
- Detecção precoce de doenças via análise de imagem por drone e satélite.
Segundo dados da Embrapa, produtores que implementaram essas tecnologias tiveram um ganho médio de 22% na produtividade líquida e, em alguns casos, até redução de 50% nas perdas causadas por clima extremo.
“Hoje, nosso maior ativo não é mais a terra — é a informação que extraímos dela em tempo real”
— afirma Ricardo Gama, produtor de soja e milho no sul de Goiás, que usa sensores conectados à IA para planejar colheitas e operações com precisão de minutos.
Além da produção, o uso da IA vem se tornando um diferencial competitivo no acesso a crédito rural e financiamentos com taxas mais baixas, já que reduz o risco da operação.
O produtor que não adotar tecnologia vai ficar para trás. A nova geração do agro está conectada, automatizada e guiada por inteligência artificial.
Fonte: A Frente do Mercado
