Um estudo do INCA em parceria com a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer, Iarc, na sigla em inglês, estima que, em 2022, Brasil perdeu 7 bilhões e 4 milhões de dólares em produtividade por causa de mortes prematuras causadas pela doença.
Na cotação atual, uma cifra que passa da casa dos 39 bilhões de reais.
Globalmente falando, as perdas em produtividade por mortes precoces causadas pelo câncer chegam a 584 bilhões de dólares.
De acordo com o estudo, em 2022, o câncer matou, em todo o mundo, cerca de 3 milhões e 600 mil pessoas em idade produtiva, ou seja, na faixa etária de 15 a 64 anos.
No Brasil, foram registrados, naquele ano. 107.663 óbitos por câncer nessa faixa etária.
De acordo com os cálculos, o impacto médio por morte é de cerca de 69 mil dólares.
O estudo mostra também que, entre os homens, os cânceres de pulmão, colorretal e estômago são os que mais matam pessoas em idade produtiva.
Entre as mulheres, os maiores impactos vêm dos cânceres de mama, colo do útero e pulmão.
