Pesquisa mostra que quase três em cada quatro cariocas defendem que facções sejam consideradas grupos terroristas

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Maior parte da população defende que as facções criminosas sejam enquadradas como terroristas.

O dado é de uma pesquisa genial/Quaest. Realizado após a megaoperação policial contra o narcotráfico no Rio de Janeiro, que deixou 121 mortos, o levantamento revela que 72% da população, ou seja, quase três em cada quatro cariocas, são favoráveis a uma alteração da lei penal.

Essa mudança seria o enquadramento de organizações criminosas no Brasil como grupos terroristas.

A diferença entre uma e outra é a motivação. Uma organização criminosa se une para obter algum tipo de proveito, geralmente econômico. Já um grupo terrorista age por questões ideológicas ou políticas.

Caso a lei fosse alterada nesse sentido, a pena para facções como o Comando Vermelho e o Primeiro Comando da Capital teria um aumento significativo.

Hoje, os integrantes estão sujeitos uma pena que varia de três a oito anos de prisão pelo crime de organização criminosa.