Prévia da inflação de novembro indica que a meta estabelecida pelo BC deve ser cumprida em 2025

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O IPCA-15, indicador medido pelo IBGE e considerado prévia da inflação oficial do país, ficou em 0,20% neste mês de novembro, 0,02 ponto percentual acima do registrado em outubro, quando ficou em 0,18%

Dos nove grupos de preços apurados pelo IBGE, sete registraram alta no período da medição: últimos 15 dias de outubro e primeiros 15 dias de novembro.

A principal pressão para a alta veio do grupo Despesas pessoais, que avançou 0,85%. Essa alta foi impulsionada principalmente pelos aumentos nos custos da hospedagem e dos pacotes turísticos.

Os outros seis grupos que também registraram alta nos preços, na prévia da inflação, são Saúde e Cuidados Pessoais, Transportes, Alimentação e bebidas, Habitação, Vestuário e Educação.

O grupo Alimentação e bebidas, vale lembrar, é o que tem o maio peso no indicador e registrou variação de 0,09%, voltando para o campo positivo após uma sequencia de variações negativas.

E vale destacar o comportamento de alguns componentes do grupo.

A alimentação fora do domicílio avançou 0,68%, com altas nos preços médios da refeição e do lanche.

Já a alimentação no domicílio continuou em queda, com deflação de 0,15% dos preços médios no período analisado. E, entre os itens que mais contribuíram com esse resultado, estão o leite longa vida, o arroz e as frutas.

Por outro lado, alguns itens encareceram e impediram uma variação negativa maior, caso da batata inglesa, do óleo de soja e das e carnes.

Com resultado atual, o IPCA-15 acumula alta de 4,15% no ano e de 4,5% no acumulado de 12 meses. Pelos dados prévios, portanto, a inflação anual cumpre a meta estabelecida pelo governo, cujo teto é de 4,5% este ano.