Mato Grosso é o maior produtor de soja do Brasil, em uma posição consolidada há muitos anos e a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) desempenha papel fundamental nessa trajetória. Esse protagonismo reflete diretamente na economia do estado, pois a força do grão movimenta desde a geração de empregos e arrecadação de impostos, até o desenvolvimento de polos industriais, infraestrutura e serviços nas cidades do interior. A soja se tornou um dos pilares que sustentam o crescimento regional e impulsionam todo o Brasil no mercado internacional.
A cadeia produtiva envolve milhares de trabalhadores, fomenta transportadoras, indústrias, comércios, oficinas, revendas e até setores como hotelaria e tecnologia. A cada safra, os investimentos em maquinário, armazenagem e logística ampliam o dinamismo econômico, especialmente nos municípios mais ligados ao setor.
“A produção agrícola é responsável pela sustentabilidade da economia do país. Nas cidades onde a agricultura é forte e ativa, o comércio também é forte. A importância do pequeno produtor rural é muito grande no contexto nacional, porque a soma dessas pequenas propriedades é o que faz a grande produção do estado de Mato Grosso, que projeta o Estado como um celeiro nacional e o Brasil como um produtor de alimentos”, afirma o vice-presidente Norte da Aprosoja MT, Ilson José Redivo.
Para o vice-presidente Sul da Aprosoja MT, Fernando Ferri, o agro é o elemento essencial para Mato Grosso, que passou por inúmeras transformações nas últimas décadas após a modernização e fomento da agricultura no estado.
“Nós percebemos pelo Índice de Desenvolvimento Humano das cidades onde existe a agricultura, que são os melhores do estado e do país. O agro gera inúmeros empregos diretos e indiretos, na oficina, no consultório odontológico, na farmácia, autopeças, na loja de roupas. Você planta uma semente que gera outras inúmeras sementes e faz o dinheiro circular”, destaca Fernando Ferri.
O vice-presidente sul da entidade também destaca que uma boa safra de grãos impacta positivamente toda a população, pois os investimentos são feitos dentro e fora das propriedades, garantindo o movimento da economia local.
O secretário de Estado de Fazenda de Mato Grosso, Rogério Gallo, aponta que boa parte das arrecadações com Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) são provenientes dos municípios com maior potencial agrícola e que, portanto, são os que mais recebem incentivos financeiros que são transformados em investimentos para a população.
“O agro de Mato Grosso hoje responde por 60% da economia do Estado, é a base de tudo aquilo que a gente produz e é extremamente relevante para sustentação das atuais e futuras gerações de mato-grossenses”, diz o secretário.
Rogério Gallo também reforça a importância da agroindustrialização no estado em todas as cadeias produtivas. “O nosso ciclo econômico, que vai consolidar o agronegócio no Mato Grosso, é a agroindustrialização e a verticalização de todas as nossas cadeias e produtos produzidos no estado”, finaliza.
A produção de soja, que começou tímida no Estado décadas atrás, hoje não apenas movimenta a economia de Mato Grosso, mas também representa desenvolvimento social e oportunidades para milhões de pessoas.
Fonte: Raiane Florentino | Assessoria de Comunicação
