O ex-atacante Jô voltou a ser preso por inadimplência no pagamento de pensão alimentícia, em um caso que expõe uma série de problemas judiciais envolvendo o ex-jogador e seus filhos. A prisão ocorreu no dia 18 de novembro, na Praia da Barra, no Rio de Janeiro, após ordem expedida pela 1ª Vara de Família de Jacarepaguá. A mãe de um dos filhos comprovou à Justiça que Jô estava há 12 meses sem cumprir o pagamento estipulado.
De acordo com informações apuradas pela coluna Fábia Oliveira, Jô declarou à Justiça que seis de seus oito filhos movem ações contra ele por falta de pagamento de pensão. O ex-jogador também admitiu ter dívidas com todos os seus herdeiros e revelou que há outros pedidos de prisão civil em andamento.
Os valores das pensões variam entre R$ 15 mil e R$ 18 mil, montantes que, segundo Jô, não condizem mais com sua realidade financeira. Após deixar o Corinthians, onde recebia cerca de R$ 700 mil mensais, seus rendimentos caíram para menos de R$ 200 mil. Em sua defesa, apresentada no processo que resultou na prisão, a equipe jurídica de Jô informou que uma ação revisional da pensão foi ajuizada no início do ano, com a apresentação de extratos bancários para comprovar a queda de renda. No entanto, os pedidos foram negados, e um Agravo Interno aguarda análise do Tribunal desde agosto de 2025.
O caso mais recente que levou à prisão de Jô envolveu uma dívida acumulada de aproximadamente R$ 220 mil. Apesar de acordos anteriores que reduziram o valor da pensão de R$ 16 mil para o equivalente a 12 salários mínimos, a mãe da criança recusou o parcelamento do débito, o que culminou na detenção do ex-atacante.
A defesa, representada pelo advogado Guilherme Motai, afirmou que todas as medidas judiciais cabíveis foram tomadas e que, neste momento, o caminho mais viável seria a negociação de acordos extrajudiciais para ajustar os valores de forma equilibrada.
Fonte: Jetss Entretenimento







