Morar de aluguel pesa no bolso do brasileiro.
E, em 2025, o aluguel residencial ficou ainda mais caro.
O preço da locação residencial acumula alta de 8,70% entre janeiro e novembro.
É o que aponta o indicador que acompanha a variação dos preços de locação de apartamentos prontos em 36 cidades brasileiras, sendo 22 capitais, com base em informações de anúncios na internet, o chamado Índice FipeZap.
Um percentual, inclusive, que é mais que o dobro da inflação acumulada no mesmo período, que ficou na casa dos 3,2%.
Considerando o intervalo de 12 meses acumulados até novembro, o avanço foi de 9,7%, também o dobro da inflação oficial registrada no mesmo período, que foi de 4,46%
Na média nacional, fechar um novo contrato de aluguel residencial chegou a R$ 50,62/m²em novembro.
E quanto menor a casa ou apartamento, mais caro o valor médio do metro quadrado alugado.
Considerando os preços registrados em novembro, o custo médio para alugar um imóvel residencial de um dormitório foi de R$ 68/m²; já para alugar unidades com três dormitórios, o valor médio cai para R$ 43,48/m².
Analisando as capitais monitoradas, a que fechou novembro apresentando o m² mais caro do aluguel para moradia foi Belém: R$ 62,57/m².
Logo atrás aparecem São Paulo, com valor médio do m² chegando a R$ 62,25, e Recife, onde o valor ficou em 60,95/m².
Destaque também para Florianópolis, São Luís, Rio de Janeiro, Maceió, Vitória e Salvador, que registraram preços médios acima dos R$ 50/m².
Já Teresina é a capital que tem o metro quadrado mais barato. Na média, o m² de uma casa ou apartamento custou para o inquilino novo, na capital do Piauí, R$26,13 no mês passado.
O preço médio em Aracaju também ficou abaixo dos 30 reais.







