Setor de serviços cresce 1,2% e tem melhor setembro desde 2014

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O volume do setor de serviços cresceu 1,2% em setembro, na comparação com agosto, segundo divulgou nesta terça-feira (12) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com setembro do ano passado, a alta foi de 1,4%.

Trata-se do melhor resultado para um mês de setembro desde 2014, quando houve alta de 1,7%. Foi também o maior avanço mensal desde agosto de 2018 (1,9%).

No ano, o setor passou a acumular avanço de 0,6%.

No acumulado em 12 meses, o setor mostrou ganho de ritmo, ao passar de uma alta de 0,6% em agosto para 0,7% em setembro.
Fonte: IBGE

Transportes puxam alta

O destaque no mês de setembro foi o segmento de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio que, com alta de 1,6%, recuperou a perda de 0,7% de agosto.

Os demais avanços vieram dos setores de serviços prestados às famílias (0,8%) e de outros serviços (0,5%). Em contrapartida, os serviços de informação e comunicação (-1,0%) registraram a única taxa negativa de setembro.

Recuperação lenta e perspectivas

Os indicadores econômicos já divulgados mostram uma relativa melhora da economia no 3º trimestre, após uma perda do ritmo de recuperação no início do ano.

produção industrial terminou o 3º trimestre com alta de 0,3% sobre os três meses anteriores. Foi o primeiro avanço desde o 3º trimestre do ano passado, depois de ter recuado 0,5% no 2º trimestre, 0,4% no 1º trimestre e 1,4% no 4º trimestre de 2018.

Já a taxa de desemprego ficou em 11,8% no trimestre encerrado em setembro, atingindo 12,5 milhões de pessoas. Na comparação com o mesmo período de 2018, o desemprego sofreu leve redução, de 0,1 ponto percentual.

Os números do comércio no 3º trimestre serão divulgados pelo IBGE nesta quarta. Segundo sondagem da Fundação Getulio Vargas (FGV), a confiança do comércio subiu 1,2 ponto em outubro.

Para o consolidado de 2019, os economistas das instituições financeiras projetam uma alta de 0,92% do Produto Interno Bruto (PIB), após um avanço de 1,3% em 2017 e 1,1% em 2018. Para 2020, a previsão do mercado subiu para 2,08%, de acordo com a última pesquisa Focus do Banco Central.

Por Darlan Alvarenga e Daniel Silveira, G1.com