Erupção na Nova Zelândia: após sobrevoos, polícia diz que não há sinal de vida em vulcão

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A polícia da Nova Zelândia não tem mais expectativa de encontrar sobreviventes de uma erupção vulcânica na Ilha Branca que matou no mínimo cinco pessoas.

“O helicóptero da polícia e aeronaves das Forças Armadas realizaram vários voos de reconhecimento aéreo sobre a ilha desde a erupção. Nenhum sinal de vida foi visto em nenhum local”, disse a polícia em comunicado. “A polícia acredita que qualquer um que pudesse ter sido retirado vivo da ilha foi resgatado no momento da evacuação”.

A erupção ocorreu na segunda-feira (9) às 14h11, pela hora local (22h11 de domingo em Brasília).

Resumo da situação até o momento:
  • Há 5 pessoas mortas até o momento, mas há outras desaparecidas e as autoridades não viram sinais de sobreviventes no local
  • 23 pessoas foram tiradas da ilha, contando os 5 mortos. Os outros 18 estão feridos
  • O número de desaparecidos ainda é incerto, mas seriam cerca de 20
  • Quando amanhecer na Nova Zelândia, drones devem ser mandados ao local
  • Uma nuvem de cinzas atingiu 3657 metros acima do vulcão e era visível da Ilha Norte da Nova Zelândia

Os policiais estão trabalhando “com urgência” para confirmar o total de pessoas que morreram. As condições instáveis, com emissões de gases tóxicos e cinzas, impedem as equipes de resgate de percorrer a ilha a pé.

Vulcão na Nova Zelândia deixa cinco pessoas mortas e mais de 20 feridas

Vulcão na Nova Zelândia deixa cinco pessoas mortas e mais de 20 feridas

Turistas fotografam o vulcão da Ilha Branca, na Nova Zelândia, logo após o início da erupção  — Foto: Michael Schade

Turistas fotografam o vulcão da Ilha Branca, na Nova Zelândia, logo após o início da erupção — Foto: Michael Schade

A polícia diz que cerca de 50 pessoas estavam na ilha no momento da erupção e mais de 20 delas eram turistas australianos. Vinte e três pessoas foram retiradas do local — cinco delas morreram –, todas elas têm ferimentos, principalmente queimaduras. Sete pessoas em estado crítico foram levadas para hospitais em Tauranga e Auckland.

A primeira-ministra Jacinda Ardern, que visitou a cidade costeira de Whakatane na noite de segunda-feira, disse que a situação era “significativa e em evolução”.

John Tims, vice-comissário de polícia, disse que pelo menos duas dúzias de pessoas permaneceram na ilha, mas ele não podia ter certeza do número exato. “O ambiente físico é inseguro para retornarmos à ilha”, disse ele.

O vulcão, também conhecido como Whakaari, lançou rochas, cinzas e muita fumaça pouco depois das 14h (no horário local). Uma nuvem de cinzas espessa podia ser vista a vários quilômetros de distância.

Fonte : G1.com.br