Água e Óleo = Júlio e Nilson Leitão

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Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) realiza reunião deliberativa para leitura do relatório da indicação de Fernanda Feitosa Nechio para diretora do Banco Central (BC). Em pronunciamento, senador Jayme Campos (DEM-MT). Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

O senador Jayme Campos (DEM) descarta a possibilidade do seu irmão Júlio Campos (DEM) compor chapa com Nilson Leitão (PSDB) ao Senado para a eleição suplementar marcada para 26 de abril. Embora reconheça que tucanos e democratas têm afinidades políticas, afirma que as duas pré-candidaturas estão consolidadas e não crê em recuo, apesar dos convites mútuos para composição.

“O  Leitão convidou o Júlio e o  Júlio convidou Leitão para ser suplente. A verdade é que cada um está caçando seu espaço. A essa altura, é inevitável que sigam seus próprios rumos. Os dois serão candidatos e caberá ao povo de Mato Grosso escolher entre eles e outros nomes que vão entrar na disputa o mais habilitado para representá-lo no Senado”, ponderou Jayme após o ato de entrega da reforma do pronto atendimento do Pronto Socorro Municipal de Várzea Grande, realizado na manhã desta segunda (02).

Jayme também aproveitou para defender que Júlio, que já foi prefeito de Várzea Grande, governador, deputado federal, senador e até conselheiro do Tribunal de Contas, é o mais preparado para a vaga ainda ocupada pela senadora cassada Selma Arruda (Podemos). Pontuou ainda que o irmão está se organizando para a disputa.

“Júlio já está organizando sua equipe de coordenação e marketing. Tem tudo para vencer essa eleição até porque vai apresentar ao eleitorado a melhor trajetória e biografia, sem desmerecer os demais candidatos”, completou.

A convenção do DEM, que deve oficializar a candidatura de Júlio, está marcada para 11 de março. O prazo para registro junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) encerra no dia 17 deste mês.

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado