Weintraub: “tentam deturpar minha fala para desestabilizar a nação”

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O ministro da Educação, Abraham Weintraub, durante audiência pública na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado.

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, usou o Twitter neste domingo (24) para justificar um dos trechos polêmicos do vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril com o presidente Jair Bolsonaro. No vídeo, Weintraub chama ministros do STF de “vagabundos” e pede “cadeia” para eles. “Tentam deturpar minha fala para desestabilizar a nação. Não ataquei leis, instituições ou a honra de seus ocupantes”, afirmou o ministro, no Twitter.

Abraham Weintraub

@AbrahamWeint

Tentam deturpar minha fala para desestabilizar a Nação. Não ataquei leis, instituições ou a honra de seus ocupantes. Manifestei minha indignação, LIBERDADE democrática, em ambiente fechado, sobre indivíduos. Alguns, não todos, são responsáveis pelo nosso sofrimento, nós cidadãos.

17,4 mil pessoas estão falando sobre isso

Na última sexta-feira (22), o ministro do Superior Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, liberou a divulgação de vídeo. A reunião e mensagens enviadas por celular foram citadas pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, como prova da tentativa de interferência do presidente Bolsonaro na Polícia Federal.

Ao quebrar o sigilo do vídeo da reunião, Celso de Mello disse que há aparente “prática criminosa” na conduta de Weintraub, “num discurso contumelioso (insultante) e aparentemente ofensivo ao patrimônio moral” em relação aos ministros da Corte. Celso de Mello concluiu que a declaração do ministro da Educação põe em evidência “seu destacado grau de incivilidade e de inaceitável grosseria” e configuraria possível delito contra a honra (como o crime de injúria).

Edição: Aline Leal

Agencia Brasil de Comunicação