Relator pede absolvição de Emanuel Pinheiro, mas oposição quer afastamento

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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) por suposta quebra de decoro e obstrução de Justiça, recomendou a suspensão do mandato do gestor pelo período de 180 dias e abertura de uma Comissão Processante que pode culminar com a cassação do mandato dele.

Agora, o relatório será encaminhado para a Mesa Diretora, que encaminhará para apreciação do plenário do Legislativo.

Somente se a maioria dos 25 parlamentares, ou seja 13 vereadores, acompanharem o relatório aprovado, haverá o afastamento do prefeito e abertura das investigações do processo de cassação de Emanuel. Na sessão de hoje, dois relatórios foram apresentados.

O documento apresentado pelo vereador Sargento Joelson Fernandes, recebeu apoio do presidente da CPI, vereador Marcelo Bussiki (PSB). Ambos são membros da oposição ao prefeito.

Relator original da CPI, o vereador Toninho de Souza (PSDB), votou no sentido de arquivar qualquer representação contra o prefeito. Toninho alegou que os fatos ocorreram anterior ao atual mandato.

Ele citou jurisprudências do STF (Supremo Tribunal Federal), que apontam que os fatos ocorridos em mandato superior não devem repercutir no atual mandato. E ainda considerou que Emanuel não cometeu obstrução de justiça ou qualquer alteração no áudio gravado pelo ex-secretário de Indústria, Comércio e Mineração, Alan Zanatta em que supostamente o ex-chefe de gabinete de Silval Barbosa, Sílvio Cesar Correa Araújo, inocentaria o prefeito sobre recebimento de propina.

https://youtu.be/jBKL6G-f0_I

 

Por  Folhamax