Falta de combustível deixa mais de 3 mil veículos parados na BR-163/MT em 2020

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Foto: Rota do Oeste

A falta de combustível deixa um motorista parado na BR-163/MT a cada 2h30, em média, situação que poderia ser evitada com a programação da viagem e a atenção aos cuidados básicos de direção. De 1º de janeiro a 30 de novembro de 2020, a Concessionária Rota do Oeste atendeu 3.037 motoristas parados na rodovia em decorrência de pane seca, o que representa uma média de nove casos por dia.

A situação, na maioria das vezes evitável, coloca em risco a segurança de quem trafega pela BR-163 e pode resultar em multa ao motorista. De acordo com o Código Brasileiro de Trânsito (CTB), a inobservância no abastecimento dos veículos, resultando em paralisação em vias, é considerada infração média.

Além do transtorno e do atraso nas viagens, a pane seca compromete a segurança de todos que viajam. O veículo parado na pista pode ser a causa de acidentes. Segundo o gerente de Operações da Rota do Oeste, Wilson Ferreira, ficar parado por falta de combustível é uma dor de cabeça desnecessária, que pode ser evitada com a manutenção do veículo e o planejamento da viagem, o que inclui saber sobre a autonomia do veículo e os locais de abastecimento existentes no trajeto.

“A BR-163 é extensa e os postos de combustíveis estão relativamente distantes um dos outros. É comum o condutor achar que pode encontrar um preço mais barato no próximo posto, mas a quantidade de combustível no tanque não é suficiente para chegar. Outra situação recorrente é evitar paradas para ganhar tempo na rodovia, mas acaba perdendo tempo porque sofre a pane seca”, comenta.

Há ainda os veículos que apresentam problema nos marcadores de combustível e o motorista segue viagem ‘no escuro’. “Por isso a manutenção veicular é tão importante. Não vale a pena arriscar uma viagem com o veículo sem condições adequadas de rodagem. Nessa época do ano, o cuidado deve ser redobrado. Geralmente as viagens são feitas em família e ficar parado por falta de combustível não é um bom negócio”, reforça Ferreira.

Fonte: Redação com Rota do Oeste