Ingra Lyberato relembra temporada no Pantanal, em 1990: “Nunca tive medo das piranhas, nem jacarés”

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Em conversa com a Quem, Ingra detalha: “A sensação é de estar no lugar onde o mundo começou. Variedade de bichos, plantas, animais belos e selvagens. E a preservação acontece pela dificuldade de acesso. Na região mais exuberante, na maior parte do ano, só se chega de aviãozinho monomotor ou bimotor. Lembro que na minha primeira ida, o piloto Luís Henrique fez vários rasantes para me mostrar capivaras e cervos correndo no campo, jacarés na beira do Rio Negro e pássaros incríveis.”

“Senti que estava diante de algo sagrado e muito maior do que eu. Essa sensação me acompanhou nas semanas que fiquei gravando”, disse. A artista avalia o por do sol como deslumbrante, deixando as cenas “épicas”. “Eu nadava no rio todos os dias e nunca tive medo das piranhas, nem dos jacarés. Quando levei meu filho, a mesma coisa. Ficávamos atentos, mas não sentíamos medo.”

A sensação de harmonia é tão grande que você sente que nenhum animal vai te atacar, se você respeitar o espaço dele. Na época da primeira versão, meu maior desafio não teve a ver com o lugar.

Ela adicionou: “Na verdade, foi tirar a roupa numa cena pela primeira vez. Mas deu tudo certo e a cena tem uma química incrível e isso também tem a ver com o lugar. Vida que pulsa e contagia com a força da vida”. Além das cenas gravadas no local, Ingra também visitou o Pantanal outras vezes, como ainda em 1990, quando era casada com o diretor Jayme Monjardim, também responsável pela trama original. Já em 2019, ela visitou o bioma ao lado do filho, Guilherme.

Fonte: UOL