Dólar fecha praticamente estável em dia de feriado nos Estados Unidos

0
190

Em um dia de poucas negociações por causa do feriado de 4 de julho nos Estados Unidos, o dólar fechou praticamente estável, após passar boa parte da sessão em baixa. A bolsa de valores teve queda leve, após operar quase o dia inteiro em estabilidade.

O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (4) vendido a R$ 5,326, com alta de 0,09%. Com qualquer entrada de recursos influenciando a cotação, por causa do baixo volume de negociações, a moeda chegou a cair para R$ 5,29 por volta das 11h15, mas aos poucos voltou a ganhar força até fechar em alta.

Com o desempenho de hoje, o dólar está no maior nível desde 28 de janeiro, quando tinha fechado a R$ 5,39. Apesar das altas recentes, a divisa acumula queda de 4,48% em 2022.

O dia também foi marcado pela volatilidade no mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 98.609 pontos, com queda de 0,35%. O indicador praticamente devolveu os ganhos da última sexta-feira (1º), quando tinha subido 0,42%.

Sem o referencial do mercado norte-americano, a bolsa e o dólar foram influenciados pelas negociações em torno da proposta de emenda à Constituição (PEC) que aumenta benefícios sociais até o fim do ano. O texto, que deverá ter tramitação apressada na Câmara dos Deputados, prevê impacto de R$ 41,25 bilhões no Orçamento Geral da União no segundo semestre.

No cenário internacional, os investidores aguardam a divulgação de dados da economia norte-americana, prevista para esta semana. O primeiro será a ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano), que deve fornecer pistas sobre a extensão do aumento dos juros nos Estados Unidos.

O segundo será a divulgação da massa salarial norte-americana. Dados positivos no mercado de trabalho aumentam a disposição do Fed em subir os juros da maior economia do planeta. Taxas altas em economias avançadas estimulam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil.

*Com informações da Reuters

Edição: Nádia Franco

Fonte: Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil* – Brasília