PRF pede reforço a Brasília e entra com ação para liberar BRs

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O superintendente regional da Polícia Rodoviária Federal em Mato Grosso, Francisco Elcio Lima Lucena, solicitou reforço das forças estaduais e também das de Brasília para colocar fim nas manifestações que fecham rodovias desde a noite de domingo (30) no Estado.

Os manifestantes protestam contra o resultado das eleições presidenciais no País e já somam 16 pontos de bloqueio em Mato Grosso.

“Estamos mobilizando todo o efetivo do Estado para concentrar e agir de forma bastante prudente, específica e bastante cirúrgica, estabelecendo o direito de ir e vir”, afirmou o superintendente.

Lucena aguarda a implementação do Gabinete de Gestão Integrada (GGI), que atua como um comitê de crise, e acionou a Advocacia Geral da União (AGU) para obter respaldo jurídico.

“Já solicitamos o apoio das forças estaduais através do secretário de segurança Alexandre Bustamante, para que a gente estabeleça o GGI, e possamos planejar e agirmos juntos”, explicou.

“Já foi solicitado apoio em Brasília, que já está mandando pessoas especializadas para tratar desse assunto de uma forma bastante efetiva. Também fizemos uma interlocução junto à AGU para pedir o interdito proibitório [nas rodovias] para que possamos ter respaldo jurídico”, acrescentou.

De acordo com Lucena, apesar de pacífico, o diálogo com os manifestantes tem sido conturbado.

“Cada bloqueio nós temos várias lideranças. Então isso é difícil para gente poder estabelecer um padrão, mas estamos com equipes em quase todos os pontos”, afirmou.

De acordo com o superintendente, em cada um dos bloqueios são cerca de 400 manifestantes envolvidos.

 

Há danos de diversas ordens, em especial caminhões com cargas perecíveis parados na pista.

 

Bloqueios na Capital

 

Até o momento há dois trechos bloqueados em Cuiabá, um no Trevo do Lagarto e o outro próximo ao Posto Nogueira.

“Estamos articulando para que possam fluir os veículos, passageiros, cargas perecíveis, especialmente ambulâncias e outros pontos que a gente detectar. O ambiente é pacífico e estamos avançando para que a gente resolva isso da melhor forma possível”, afirmou.

O superintendente também pediu paciência e cautela, e orientou que em encaso de dúvidas sobre os pontos ativos ou não, a pessoa entre em contato pelos canais de informação, como o 191.