Corpos de quatro suspeitos mortos em troca de tiros com policiais são levados para o IML de Paraíso do Tocantins

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Os corpos dos quatro suspeitos mortos durante novo confronto com policiais na zona rural de Pium, no oeste do estado, foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Paraíso do Tocantins. Eles teriam participado do ataque a uma transportadora de valores em Confresa (MT) no dia 9 de abril e depois fugiram para o Tocantins.

A troca de tiros aconteceu no fim da tarde de terça-feira (18), segundo informou a Polícia Militar (PM). Conforme a Secretaria de Segurança Pública (SSP), os corpos chegaram ao IML por volta de 11h30. São quatro homens e os trabalhos de identificação já começaram, mas nenhum nome foi divulgado até o início da tarde.

O confronto aconteceu na área da fazenda Vale Verde, próximo ao povoado Café da Roça na zona rural de Pium. A ação envolveu militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) de Mato Grosso, que participam da força-tarefa.

Pelo menos 20 integrantes do bando teriam aterrorizado a cidade de Confresa (MT) no dia 9 de abril. Depois, conforme apuração da PM, eles fugiram para o Tocantins com ajuda de barcos e entraram no estado através de rios na região da Ilha do Bananal, na divisa entre os estados.

Desde o dia 10 de abril, equipes policiais fazem cerco para capturar os criminosos, que após o primeiro embate com policiais tocantinenses, se dividiram em dois grupos.

Em dez dias de caçada, um homem foi preso e dois morreram em confronto com as forças policiais integradas. Morreram Raul Yuri de Jesus Rodrigues, de 28 anos, e um segundo integrante, que não teve a identidade divulgada. Paulo Sérgio Alberto de Lima, de 48 anos, foi preso após fazer o funcionário de uma fazenda refém.

Desde o início da operação, que conta com mais de 350 policiais do Tocantins, Mato Grosso, Pará, Goiás e Minas Gerais, foi apreendido um verdadeiro arsenal com capacetes e coletes, armamento pesado e munições de uso restrito das Forças Armadas, por serem utilizados em guerra. Todo o material foi entregue às polícias de Mato Grosso, onde o grupo começou a ação criminosa.

Fonte: G1