Sorriso: Pastora de Primaverinha é presa por atrapalhar investigação de estupro

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Uma pastora do Distrito de Primaverinha , que não tem a identidade e idade reveladas foi presa nesta terça-feira (23/05) por atrapalhar o trabalho da policia civil e do conselhos tutelar na continuação da investigação do caso de uma adolescente que era estuprada pelo padrasto desde os 5 anos.
Os policiais estavam em diligencias, pois existia a informação que as outras crianças sofriam maus-tratos, pois a mãe seria usuária de drogas e as crianças poderiam estar em risco iminente.
Ao chegarem na casa, os policiais não encontraram a mulher e nem as 5 crianças, então a pastora apareceu e tentou atrapalhar o trabalho dos policiais e das conselheiras mentindo, omitindo e atrapalhando o trabalho das autoridades.

A pastora foi presa com base no artigo 236 do ECA: Impedir ou embaraçar a ação de autoridade judiciária, membro do Conselho Tutelar ou representante do Ministério Público no exercício de função prevista nesta Lei: Pena – detenção de seis meses a três anos.

O mês de maio é o mês de enfrentamento de combate de enfrentamento exploração sexual infantil.

A pastora foi conduzida a delegacia.

Um operador de máquinas de Sorriso teve a prisão preventiva decretada pelo plantão da Comarca de Sorriso, nesta segunda-feira (22.05), que converteu o flagrante por violência psicológica cometida contra a enteada, que atualmente tem 17 anos. Além disso, ele cometeu abusos sexuais contra a vítima desde que ela tinha cinco anos.

O homem de 36 anos foi detido no sábado (20), pela Polícia Militar, no Distrito de Primaverinha, em Sorriso, e encaminhado à Delegacia da Polícia Civil que representou pela conversão do flagrante em prisão preventiva.

Conforme a apuração, a PM foi acionada no distrito para atender uma situação de crime de estupro. A empregadora da adolescente contou aos policiais que a menor lhe confidenciou que era abusada sexualmente pelo padrasto desde os cinco anos de idade.

Em depoimento na Delegacia de Sorriso, a empregadora da vítima relatou que a menor era constantemente vigiada pelo suspeito no local de trabalho, que sempre pedia dinheiro à menor. Além disso, ele dizia que tinha intenção de se mudar de cidade com toda a família e que, inclusive, queria obrigar a enteada a ir junto.

Abusos e violência física

Ouvida em escuta especializada, a vítima relatou os abusos sexuais e violências físicas sofridos, que começaram quando ela tinha cinco anos, e ocorreram em diversas cidades onde a família morou, nos estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo, até ela completar 16 anos, quando começou a se defender das investidas. Entre os episódios que sofreu, ela contou que foi agredida fisicamente por ter se recusado a mostrar a calcinha para o abusador.

A adolescente relatou ainda que o padrasto é violento com a mãe dela, com quem ele consumia drogas e bebidas e cometia agressões na frente dos filhos.

A menina contou à mãe sobre os abusos sexuais sofridos, mas, ela não tomou nenhuma atitude e que em virtude da violência a que foi submetida ao longo dos anos, tentou contra a própria vida. A vítima relatou ainda que os irmãos também sofrem com os atos violentos do suspeito.

Diante das informações colhidas, a delegada Jéssica Assis, do Núcleo de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica e Sexual, autuou o agressor em flagrante por violência psicológica e representou pela prisão preventiva pelos crimes de estupro e estupro de vulnerável, que foi decretada pelo juízo plantonista. O suspeito foi interrogado e ficou em silêncio.

“No relato de tudo que ouvimos, podemos entender que a adolescente só conseguiu amparo e credibilidade ao conquistar um pouco de autonomia financeira e se desabrigar do manto criminoso de abandono familiar”, destacou a delegada.

A Polícia Civil apurou que membros da família da vítima estão tentando coagi-la e culpá-la por denunciar os crimes para fazê-la desistir da ação penal. “Todos serão investigados e devidamente indiciados pelos crimes cometidos contra a menor”, acrescentou a delegada.

 

 

Por JK Notícias