Submarino turístico que leva passageiros para ver o Titanic desaparece

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Ainda não há informações sobre quantas pessoas estavam a bordo. “Estamos explorando e mobilizando todas as opções para trazer a tripulação de volta com segurança”, diz a empresa responsável pela expedição.

Um submarino que era utilizado para levar turistas até o local onde estão os restos do Titanic desapareceu no Oceano Atlântico nesta segunda-feira (19).

A empresa OceanGate, que faz expedições até os destroços do navio, afirmou em um comunicado que a embarcação que sumiu é dela.

Os restos do Titanic ficam a cerca de 600 km da costa do Canadá.

As guardas costeiras dos Estados Unidos e do Canadá fazem operações de busca e resgate. Os canadenses afirmaram que enviaram uma aeronave militar e um navio para auxiliar.

De acordo com os americanos, cinco passageiros estavam no submarino. As embarcações submersíveis da OceanGate têm capacidade para cinco pessoas pessoas.

Imagem do submersível da OceanGate em uma plataforma — Foto: Reprodução/@oceangateexped

Imagem do submersível da OceanGate em uma plataforma — Foto: Reprodução/@oceangateexped

“Estamos explorando e mobilizando todas as opções para trazer a tripulação de volta com segurança”, afirmou a empresa OceanGate em um comunicado.

“Todo o nosso foco está nos tripulantes do submersível e suas famílias.”

A OceanGate cobra US$ 250 mil (R$ 1,19 milhão) de cada passageiro por um lugar em sua expedição para ver os destroços.

Na semana passada a empresa começou a quinta “missão” aos destroços do Titanic, de acordo a página na web da empresa. A previsão de fim da viagem era na próxima quinta-feira.

Identidade de um dos passageiros

Um dos passageiros do submarino turístico é Hamish Harding, cofundador e presidente da Action Aviation, uma empresa especializada em serviços de aviação e aeroespaciais.

O enteado de Hardin afirmou no Facebook que o padrasto estava “desaparecido em um submarino” e pediu orações.

O próprio Harding havia postado no Facebook, no domingo, que estaria a bordo do submarino. Pelo texto dele, entendia-se que, a princípio, o clima estava desfavorável para a submersão, mas que o tempo havia melhorado. Não houve mais postagens dele desde então.