Conheça as regras para o novo ” Minha Casa, Minha Vida”

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Condomínio do Programa Minha Casa, Minha Vida, em Guadalupe, zona norte do Rio, invadido na noite de domingo (9) com ajuda de criminosos armados. A Justiça determinou a reintegração de posse (Tomaz Silva/Agência Brasil)

A expectativa do governo é que as mudanças no programa estimulem o setor de construção civil e a criação de empregos. A meta é entregar 2 milhões de casas e apartamentos até 2026, inclusive com a retomada de obras que estavam paradas.

Começaram a valer as novas regras do programa Minha Casa, Minha Vida, com valores atualizados dos imóveis e da taxa de juros para os beneficiados.

subsídio – que é a parte do financiamento que o governo paga – pode reduzir ou até zerar o valor da entrada que uma família precisa pagar para participar do programa. A partir desta sexta-feira (7), o Minha Casa, Minha Vida passou a ter um subsídio maior, juros mais baixos e imóveis de até R$ 350 mil.

As regras variam de acordo com a renda das famílias. Para famílias da faixa 1 – de renda mensal de até dois salários mínimos – e faixa 2 – até R$ 4,4 mil -, o subsídio do governo passou de até R$ 47,5 mil até R$ 55 mil. O valor máximo dos imóveis para essas faixas ficará entre R$ 190 mil e R$ 264 mil – a depender da região do país.

A taxa de juros para as faixas 1 e 2 também mudou. Nas regiões Norte e Nordeste, passou de 4,25% para 4% ao ano. E nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, passou de 4,5% ao ano para 4,25%.

Novos juros do Minha Casa Minha Vida para as famílias das faixas 1 e 2 — Foto: JN

Novos juros do Minha Casa Minha Vida para as famílias das faixas 1 e 2 — Foto: JN

Para as famílias da faixa 3, com renda de R$ 4,4 mil a R$ 8 mil, não há subsídio do governo, e o teto dos imóveis passou para R$ 350 mil para todo o Brasil. Para essa faixa, os juros ficam em, no máximo, 8,16% ao ano.

Novas regras do Minha Casa Minha Vida para as famílias da faixa 3 — Foto: JN

Novas regras do Minha Casa Minha Vida para as famílias da faixa 3 — Foto: JN

A expectativa do governo é que as mudanças no programa estimulem o setor de construção civil e a criação de empregos. A meta é entregar 2 milhões de casas e apartamentos até 2026, inclusive com a retomada de obras que estavam paradas.

“Mexe com a economia e é um dos grandes geradores de emprego no país, porque a construção civil é uma grande geradora de emprego no país. Então, é para impulsionar a economia, para gerar emprego e moradia digna para as pessoas”, afirma Rita Serrano, presidente da Caixa Econômica Federal.

Por Jornal Nacional