Juros caem, mas taxa do cartão de crédito segue acima de 400% ao ano

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Juros cobrados do consumidor fecham o mês de novembro em queda.

Houve redução em cinco, de seis tipos de empréstimos pesquisados pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, a Anefac.

É o caso do cheque especial.

A taxa de juros média cobrada de quem deixa a conta do banco no vermelho subiu para 7,96 por cento ao mês.

Quer dizer, por exemplo, que um saldo negativo de 500 reais depois de 30 dias estará em praticamente 540.

Por outro lado, os juros cobrados no crediário, no CDC para o financiamento de automóveis, nos empréstimos pessoais com bancos e financeiras e no cartão de crédito caíram, em novembro.

O que tem relação com os cortes feitos na taxa básica do país, a Selic, que mexem com os juros cobrados pelos bancos.

Apesar da queda, o cartão de crédito ainda preocupa.

Isso porque as taxas de 14,81 por cento ao mês e de 424 por cento ao ano são consideradas bastante altas.

Quer dizer que quem fizer uma compra no cartão no valor de mil reais e não pagar a fatura em dia, depois de 12 meses estará com uma dívida acima de cinco mil reais.

São os maiores juros entre todas as modalidades pesquisadas.

A Anefac avalia que o crescimento econômico pode fazer a oferta de crédito crescer, no país.

Porém, diz que as taxas cobradas no Brasil são elevadas, o que exige que o consumidor faça um planejamento financeiro e evite fazer dívidas que ele não terá como pagar.