Governo da “calote” em trabalhadores do Enem 2023

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Fiscais do Enem 2023 sofrem atraso no pagamento e enfrentam problemas

Fiscais de todo o Brasil contratados pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoções de Eventos (Cebraspe) da Universidade de Brasília (UnB), sob a supervisão do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), para fiscalizarem as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) relatam ainda não terem recebido o pagamento pelo serviço prestado nos dias 5 e 12 de novembro em todo o território nacional brasileiro.

Cada fiscal contratado foi designado para uma determinada função durante a aplicação do Enem 2023 e pode receber de R$80 a R$320 por dia de prova. O trabalho é exaustivo, já que passam o dia todo no local de aplicação do Enem.

De acordo com os fiscais, o contrato assinado previa que o pagamento seria efetuado em até quinze dias úteis, contados a partir do dia 12 de novembro, segundo dia de prova do exame. A data prevista para o pagamento seria hoje, dia 04 de dezembro. Procuramos a Assessoria de Imprensa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoções de Eventos (Cebraspe) para obter um posicionamento sobre o assunto e determinar uma data para a realização do pagamento, mas até o fechamento desta reportagem, nenhum dos órgãos havia enviado uma nota oficial.

Além disso, o Enem 2023 enfrenta problemas, levando à convocação do ministro da Educação e do presidente do Inep para prestar esclarecimentos sobre os problemas nos locais de provas e o vazamento de dados, como imagens das provas do exame, na Câmara dos Deputados. Eles foram questionados tanto pela base governista quanto pela oposição ao Governo Federal.