Agências da ONU alertam para aumento da insegurança alimentar no mundo

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Insegurança alimentar piora pelo quinto ano seguido no mundo.

Em 2023, perto de 282 milhões de pessoas necessitaram de ajuda de emergência por questões ligadas à fome, provocadas por conflitos e por episódios ligados ao clima no mundo.

O dado consta em um relatório feito por 16 agências das Nações Unidas junto com outras entidades humanitárias.

O documento revela que em 2023 o número de pessoas em situação considerada crítica subiu em 24 milhões em relação ao ano anterior. Ela piorou principalmente para as populações da Faixa de Gaza e do Sudão por causa dos conflitos.

Na América Latina, a preocupação das agências da ONU é o Haiti. Lá, mais de um milhão e oitocentas mil pessoas estão em situação considerada de extrema vulnerabilidade alimentar: duzentas mil a mais que em 2022.

Já o ano passado havia 700 mil cidadãos no mundo à beira da fome. De acordo com o conselho do Fundo das Nações Unidas para a Infância, na Faixa de Gaza, por exemplo, mais de 90% das crianças pequenas, grávidas e mulheres que amamentam sobrevivem todos os dias com pelos menos dois grupos de alimentos, como pão. Antes, tinham acesso a proteína, frutas, vegetais e leite.