Simone Tebet diz que governo quer salario acima da inflação e “picanha mais barata”

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Durante um relevante acontecimento focalizado no setor do agronegócio na cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, notabilizou-se a presença de figuras políticas como o Presidente da República, Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a Ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. Neste quadro, Tebet declarou que a determinação de Lula junto à equipe econômica era de manter o salário mínimo em ascensão, superando os índices inflacionários, e de tornar a carne, especialmente a picanha, mais acessível ao bolso do cidadão brasileiro.

“A determinação do Presidente Lula é uma clara mensagem de poder aquisitivo e qualidade de vida ao trabalhador brasileiro: carteira assinada e um salário que sobrepasse as pressões inflacionárias”, afirmou a ministra em seu discurso precedente ao do presidente. Ela enfatizou ainda que, sob instrução presidencial, a missão do governo é a de democratizar o acesso à carne vermelha.

A assertiva ganhará contornos mais concretos na próxima segunda-feira, 15 de abril, quando o governo federal tem previsão de submeter ao Congresso Nacional o Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2025, que incluirá o novo valor do salário mínimo.

Num viés relacionado ao comércio internacional, o encontro celebrou a autorização de funcionamento de 38 frigoríficos no estado, visando à exportação de carnes para a China, marcando assim a primeira visita do Presidente Lula a Mato Grosso do Sul em seu terceiro mandato.

A cerimônia contou também com a presença do Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro, e se deu em instalações da JBS. A gigante do setor, outrora implicada na Operação Lava Jato, foi representada pelos irmãos Batista e relembrou a conturbada fase de acusações e prisões que envolveu o nome da empresa.

Simone Tebet trouxe para a pauta outros temas de interesse nacional, como a retirada de 13 milhões de brasileiros da situação de insegurança alimentar e o ingresso de cerca de 2 milhões de pessoas no mercado de trabalho a partir de 2023. Adicionalmente, ela detalhou planos governamentais de uma nova rota de integração nacional, projetando redução significativa no trajeto de produtos até o mercado asiático, mais especificamente à China, potencializando a logística exportadora pelo Oceano Pacífico.