Após aliança com governo, Centrão tem poder sobre R$ 66,5 bi do Orçamento

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Vista aérea da Esplanada dos Ministérios. Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

pesar de a promessa de campanha ter sido nunca ceder às alianças com parlamentares da “velha política”, o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), loteou cargos do segundo e terceiro escalão de várias pastas a indicados por caciques políticos do Centrão. Até o momento, os recém- nomeados têm poder sobre, ao menos, R$ 66,5 bilhões do Orçamento da União, segundo dados do Portal da Transparência.

Compõem o bloco os partidos PP, PL, Republicanos, Avante, PRB, Patriota, PSC,PTB, PSD e Pros. O Executivo entregou cadeiras estratégicas para as siglas em troca de apoio no Congresso Nacional em meio ao desgaste em que vive Bolsonaro.

O posto com a maior previsão orçamentária destinada ao bloco é o comando do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, que administra R$ 54 bilhões. Já foram indicadas duas pessoas – uma do PP e outra do PL (essa sob a benção do presidente da sigla, Waldemar Costa Neto, condenado no mensalão).

 

Por Metrópoles