“É necessário analisar o perfil dos candidatos e ir além do aperto de mão”, afirma Miguel Vaz Ribeiro

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Na manhã de sábado (25) o programa Regional Revista, recebeu o empresário e ex-vice-prefeito de Lucas do Rio Verde, Miguel Vaz Ribeiro, que falou um pouco sobre, logística, agronegócio, pandemia, eleições e também sobre o potencial de crescimento da cidade luverdense.

Entre os principais pontos destacados pelo empresário está a melhoria na logística, com grande potencial de instalações de ferrovias que transformarão a região ainda mais competitiva e propensa a grandes investimentos.

“Temos dois projetos de ferrovia, a Ferrogrão e a Fico, uma ligará Sinop à Miritituba-PR e a outra de Nova Mutum para Santos-SP, mas com possibilidade de ambas virem até Lucas e se tornar entroncamento. Com a idealização das ferrovias geramos concorrência e quem pagar melhor no frete automaticamente levará. E todos ganham, os produtores, as empresas e as pessoas que trabalham, geram renda e emprego. De fato, é um sonho, mas que pode ser realizado em breve, é um projeto que não acontece da noite para o dia, mas cobrar as autoridades para que os projetos se fortaleçam e saiam do papel” disse ele.

Questionado sobre a visão de futuro para Lucas do Rio Verde, Ribeiro é enfático em dizer que a cidade está estagnada e que são necessárias lideranças que enxerguem além do horizonte para que Lucas do Rio Verde continue na vanguarda do crescimento e potencialidade.

“Não podemos pensar que já está bom como empresário, que não há mais coisas a serem feitas, precisamos de visões maiores para o crescimento de todos. Estagnados e precisamos de lideranças que vejam além do horizonte para que possamos gerar novas oportunidades. O que queremos para os próximos 4, 8 ou 20 anos? Essa visão é necessária, pois é com essa decisão que poderemos crescer mais ou não. Termos um líder visionário que enxergue longe, é o que de fato fará toda a diferença, já que estamos em ano eleitoral é necessário analisarmos o perfil desse futuro candidato e ir além do aperto de mão e tapinhas nas costas”, disse.

O ex-vice-prefeito é otimista quanto ao potencial de crescimento da cidade e destaca o quanto há campos no setor produtivo e que pode ser aproveitado. “Quando penso em Lucas do Rio Verde para os próximos anos, temos muito a explorar. Se nós recebermos os investimentos visando o futuro, aliado a ferrovia, teremos ganhos enormes, pois com logística seremos um atrativo maior para novos investidores. Um exemplo é o milho, que possui uma cadeia enorme e uma gama de produção que pode ser explorada para depois ofertarmos nas prateleiras dos mercados Há muito ainda a ser gerado, mas para isso é necessário investidores e incentivos que não estamos vendo no momento” afirmou.

Sobre os impactos econômicos da pandemia do Coronavírus o empresário afirma que a região é privilegiada graças ao agronegócio, mas que alguns setores foram sim afetados e são necessárias ações para recuperação.

“A pandemia está afetando a economia em todas as partes do país, até mesmo nossa região que é fortíssima no setor do agro, temos os pequenos comércios e os prestadores de serviços que estão lutando diariamente para sobreviverem. Porém, após esse período de pandemia, o município precisa ser preparado para novas empresas, é importante a gestão pública ter planejamento e estratégias, para fortalecer os que já temos e incentivar aqueles que estão vindo. Nosso gestor tem que trabalhar muito bem para vender as potencialidades da nossa cidade, pois acredito que há investidores que olham com bons olhos nossa região, mas para isso o município precisa estar de braços abertos para que esses investidores venham. E sinceramente não vi essa busca e essa venda nos últimos tempos. Pois quando não há grandes projetos, não há os pequenos e nem os médios” finalizou.