O ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia, que anunciou a saída do DEM prometendo levar junto diversas lideranças democratas após a vitória de Arthur Lira (PP-AL) contra o seu candidato à sucessão Baleia Rossi (MDB-SP), nem chegou a investir nos correligionários mato-grossenses. Mas caso tentasse cooptá-los, não teria sucesso.
O senador Jayme Campos, por exemplo, foi categórico em afirmar que mudança de partido não faz parte da sua história política. Por isso, descartou a possibilidade de acompanhar Rodrigo Maia.
“Sou leal às minhas origens desde o antigo PFL. Não mudo de partido, de telefone e nem de mulher”
Senador Jayme Campos
Já o governador Mauro Mendes, que não falou publicamente em sair do DEM quando estava em rota de colisão com outras lideranças do partido por conta da eleição suplementar do Senado, dificilmente mudaria de partido para acompanhar Rodrigo Maia. No pleito, o chefe do Executivo apoiou o vencedor Carlos Fávaro (PSD) enquanto os correligionários Jayme, seu irmão Júlio Campos e o deputado estadual Dilmar Dal Bosco fecharam com o terceiro colocado Nilson Leitão (PSDB).
Outro que descartou acompanhar Rodrigo Maia foi Dilmar. Inclusive, o parlamentar fez pouco caso da possível saída do ex-presidente da Câmara dos Deputados.
“É uma grande liderança, como partidos estão angariando líderes, nós também estamos. Ele saindo ele talvez a gente agregue alguém. A gente sabe separar uma coisa da outra, a mesma coisa que foi nas eleições municipais, a gente teve divergências e elas não podem ir para o campo de governo, vamos manter as alianças”, pontuou Dilmar.
Por RDNews
