Dra. Renata Faro elogia forma física dos jogadores e destaca importância da equipe de Nutrição na pré-temporada

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O Fluminense entrou na segunda semana de sua pré-temporada. Com ritmo intenso, os jogadores vêm sendo submetidos a cargas altas de treinamento. E a resposta positiva tem se dado muito pela boa forma física que apresentaram no retorno das férias. De acordo com a Dra. Renata Faro, chefe da Nutrição tricolor, isso é fruto da dedicação dos atletas e do trabalho de todo o departamento, que planejou um plano alimentar para o elenco seguir antes mesmo da volta às atividades.

“Tivemos que fazer diferente este ano, em razão do período de recesso um pouquinho mais prolongado, então fizemos uma pré pré-temporada. Começamos a orientar os nossos atletas em casa, através dos recursos remotos que temos hoje, para que eles já chegassem aqui para nós, de alguma forma, iniciados nesta preparação. Como tínhamos a orientação de treinos em casa, a Nutrição também entrou com o subsídio alimentar e nutricional. Alguns atletas, inclusive, já saíram daqui, no recesso, levando alguns suplementos, porque já conhecíamos e sabíamos que havia essa demanda. Aos atletas que têm facilidade de alteração de composição corporal, de ganho ou perda de peso, damos suporte para que, quando eles iniciarem o treinamento, possamos entrar também com a parte do suporte nutricional. Com a chegada deles aqui propriamente dita, eles vão passar por todos os setores. Então, eles são avaliados na Fisioterapia, na Fisiologia, no Departamento Médico, na Nutrição… Vamos juntar todos esses dados para fazer a orientação nutricional individualizada. Esse é o início da Nutrição para o restante do ano. É claro que, conforme vai alterando a demanda, a fase de treinamento, de competição, também teremos uma alteração na orientação. Mas a avaliação inicial dá base não só para a orientação nutricional individualizada como para fazer o planejamento coletivo”, explicou Renata.

A pré-temporada exige da Nutrição um trabalho um pouco diferente do que acontece ao logo do ano. E para elaborar o plano nutricional dos atletas e preparar as refeições e suplementos do dia a dia, ela conta com o apoio de outros três profissionais no departamento: Dra. Jamilce Moreira (nutricionista), Ana Maria Manhanini (copeira) e Jerônimo Barreto (Gegê, massagista e auxiliar do serviço de nutrição). Dra. Renata explicou como os treinamentos em período integral influenciam no planejamento alimentar dos jogadores.

“É claro que, por ser um período de preparação mais intenso, temos todo um suporte não só de maior número de alimentos servidos aos atletas pelo próprio clube, que está em conjunto com a orientação nutricional individualizada. Como eles passam mais tempo dentro do clube, fornecemos um suporte não só através de suplementos alimentares, mas também de alimentos em maior número de vezes ao dia. Por exemplo, quando temos só um turno de treino por dia, eles fazem café da manhã, almoço e lanche pós-treino. Nesse caso, teremos café da manhã, pós-treino… vai lá almoçar, descansa, tem o pré-treino e o pós-treino de novo. Então, são várias refeições que vão realmente estar totalmente inseridas no nosso contexto aqui do CT. Normalmente, quando vamos começar em competições, só se eles estiverem concentrados. Então já temos essa alteração assim. O que realmente modifica para suporte nutricional em relação a ajudar na recuperação dos atletas? É claro que, como é um período mais intenso em relação não só à parte física, mas também quando o treinador começa a mostrar como ele vai querer posicionar o time, são treinos mais prolongados. Isso faz com que eles tenham maior desgaste. Fazemos, muitas vezes, um auxílio para recuperação dos atletas”, explicou a Dra Renata, que destacou a importância da integração entre os departamentos:

“Alguns atletas não conseguem absorver a carga de uma forma tão facilitada como outros. Então, temos que entrar com alguns outros suportes nutricionais para ajudar na recuperação. Temos esses recursos, e eles vão ser utilizados. Como vamos saber disso? Não dá só para olhar para o atleta e descobrir. Temos não só o relato deles, mas também através de medição de enzimas, de algumas substâncias. A Fisiologia passa para nós e nós vamos, em conjunto, trabalhar para ajudar nosso atleta”.

Embora árduo, o trabalho da Nutrição, contudo, foi facilitado pela disciplina dos próprios jogadores, que compreendem a importância de seguir as orientações e retornaram aos treinos em boa forma física.

“Sendo muito sincera, pelo período de recesso um pouco mais prolongado, eu fiquei bem orgulhosa dos meus atletas. Percebi o quanto eles também se preocuparam em se preparar para não chegar aqui de uma forma que seria ruim para eles buscarem a melhor composição corporal, a melhor definição também de preparação física e de suas outras valências, não só da composição. Fiquei bem satisfeita. É lógico, temos trabalho a fazer. Alguns atletas, o que é totalmente natural, têm perda de massa magra e aumento de percentual nesse período. Outros perdem muita massa magra, já não têm nem percentual de gordura para perder. E aí eles vêm com a massa muito depletada. Mas, através do suporte nutricional, não só da alimentação, mas também de recursos ergogênicos, conseguimos auxiliá-los para, no período mais curto possível, ter uma composição e também as outras valências físicas auxiliadas através de todo esse conjunto da Fisiologia, Preparação Física, Nutrição e Departamento Médico. Aí entra também o suporte, é lógico, da Emily, da parte psicológica, e da assistente social. Porque nunca trabalhamos sozinhos”.



Fotos: Marcelo Gonçalves/FFC
Texto: Comunicação/FFC

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Fonte: Fluminense
Foto: Fluminense