Escondendo provas, governo Lula diz ser “impossível mandar” imagens para CPMI

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que é ‘impossível’ compartilhar as imagens internas do quebra-quebra, durante os atos de 8 de janeiro. O presidente da Comissão Mista Parlamentar de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas de 8/1, Arthur Maia (União-BA), estipulou um prazo de 48 horas para a divulgação do material captado pelas câmeras de segurança.

Arthur Maia chegou a citar que medidas coercitivas seriam tomadas em caso de descumprimento, com o intuito de obter tal material.

Dino afirma, no entanto, que tal ato poderia “resultar no descumprimento de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e comprometer investigações, gerando possível responsabilização” de sua parte, e também ameaçou adotar “medidas coercitivas” caso impasse com a CPMI se perpetue.

Apesar da situação, o ministro também compartilhou que já solicitou uma autorização do STF, para veicular o material captado, para que tal impasse fosse resolvido.

Por Letícia Cotta / Metrópoles