Sucessão no Poder: Lira e Pacheco se preparam para passar o bastão

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Os bastidores da política brasileira fervem com as negociações e articulações para a sucessão dos comandos da Câmara dos Deputados e do Senado. Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, os atuais presidentes, ainda têm quase um ano de mandato, mas o tema já domina as conversas no Congresso.

A Dança das Cadeiras no Legislativo

O ano de 2024 ainda nem começou sua segunda metade, e os parlamentares já se mobilizam na escolha de quem assumirá as posições de liderança em 2025. Lira, em particular, já deu o tom das discussões na abertura do ano legislativo, elevando as expectativas e afirmando que a Câmara não deve ser subestimada.

Disputa na Câmara: Entre Alianças e Rivalidades

Na Câmara dos Deputados, o cenário está cada vez mais aquecido. Elmar Nascimento, um aliado de longa data de Lira e líder do União Brasil, tem atuado nos bastidores e já é visto como um dos favoritos. Ainda assim, sua aproximação com o governo anterior e críticas ao governo da Bahia, gerido pelo PT, podem prejudicar sua aceitação, abrindo espaço para outros nomes como Antonio Brito e Marcos Pereira.

O líder do MDB, Isnaldo Bulhões, e o do PL, Altineu Côrtes, também surgem como possíveis candidatos, denotando o desejo dos partidos de lançar nomes competitivos.

O Senado à Espera de um Novo Líder

No Senado, Davi Alcolumbre está posicionado como um dos principais interessados na sucessão. Com histórico de presidência na Casa e tendo sido peça-chave nas eleições de Rodrigo Pacheco, Alcolumbre desfruta de um favoritismo considerável e já expressa publicamente seu interesse na candidatura.

A oposição fomenta a candidatura de Rogério Marinho, destacando-se na pluralidade de aspirantes ao posto, que também conta com nomes fortes vindos do MDB e PSD, incluindo Eliziane Gama, que pode vir a ser a primeira mulher presidente do Senado.

Desafios à Frente: Comissões e Estratégias

Enquanto isso, as atenções se voltam para a distribuição dos comandos das comissões permanentes, notadamente a CCJ. O cenário das negociações é volátil, com a possível influência do governo atual e do desempenho dos atuais presidentes das Casas no estabelecimento ou no enfraquecimento de pré-candidaturas.

Em meio a tantas especulações e estratégias, acirra-se a contagem regressiva para as escolhas de fevereiro de 2025, decisões que definirão o rumo e o tom político nos próximos anos.

Foto: Jonas Pereira/Agência Senado/Arquivo